22 de mai. de 2013
Duilio na Tag and Juice
Duilio Ferronato autor do livro Dorme Sujo, estará neste sábado a partir das 16hs, assinando seu livro na Tag and Juice juntamente com a autora do livro Caligrafias de Natalia Barros.
14 de mai. de 2013
Quase 15 mil pessoas vivem em “situação de rua” em São Paulo, de acordo com o Censo de 2012. Metade mora em centros de acolhida; metade dorme em praças, embaixo de viadutos, colando pôsteres nos muros que lhes servem de paredes. O número é indesejável e a solução, difícil; para além desse consenso, o enorme contingente de homens, mulheres e crianças permanece, no que toca à relação com a sociedade, sem interlocução e, em última instância, invisível. Em Dorme Sujo, o inquieto arquiteto Duílio Ferronato põe-se (e nos põe) a ouvir gente que mora na rua. Alto, claro e, às vezes, delirantemente, Arquimedes (34 anos, Avenida Rudge), Paulo (50 anos, Praça Santo Antônio), Rosângela (25 anos, Duque de Caxias com Amaral Gurgel) e outros personagens compartilham histórias que, se ilustram mazelas mapeadas (família disfuncional, abandono paterno, êxodo rural, doença mental, alcoolismo), também revelam personalidades e trajetórias únicas. Renata quer fazer laqueadura aos 23 anos, porque já tem três filhos. “Não dá para segurar os caras, eles vêm com tudo”. Sabá fumou maconha nos anos 70 e virou hippie. “Desapareceram todas as ideias da minha cabeça.” E Alex lê jornal, quando acha: “As notícias não tem importância se são de outro dia.” Esforço de reportagem sensível, Dorme Sujo mostra que, abaixo da linha da miséria, a vida continua humana.
Teté Martinho
8 de mai. de 2013
Uma outra verdade na mediação
Mirian
Blanco Muniz estará na Livraria
da Vila do Shopping Pátio Higienópolis no dia 14 de junho, sexta-feira, a
partir das 18h30, para lançar o livro Uma outra verdade na mediação – Um romance
que retrata a força da comunicação na construção do nosso futuro. Mirian
é psicóloga clínica, terapeuta de casal e mediadora judicial.
Com prefácio assinado por Vania Curi Yazbek, psicóloga, mediadora, sócia-fundadora e
responsável pela implantação do setor de Mediação no Instituto FAMILIAE-SP, o
livro – um romance sobre mediação – foi escrito a partir da experiência da
autora como perita judicial em ações nas Varas de Família. Foi quando Mirian
entrou em contato com todo o sofrimento decorrente dos litígios familiares.
“A
história retratada neste livro não é fruto de um caso real, mas pautada em
minhas vivências como mediadora e, portanto, produto de minhas percepções de
várias histórias. Com ela, procuro favorecer a reflexão do quão importante é
considerar as subjetividades ocultas em muitas das ações judiciais e que pulsam
fortemente pedindo contemplação”, diz Mirian.
A história de Mirian
como mediadora judicial começou no final dos anos 80 e início dos 90, quando
foi convidada por juízes de Varas de Família para realizar perícias
psicológicas – principalmente em ações de regulamentação de visitas e mudanças
de guarda, em casos de separação de casais. Naquela época, apesar da mediação
já ser uma prática em países como os EUA, Argentina e em alguns países da
Europa, ainda era incipiente no Brasil.
Mirian, no entanto, já
pensava em desenvolver algum tipo de trabalho que evitasse que os casais
entrassem com ações judiciais, oferecendo assistência com a intenção de
prevenir e evitar, sempre que possível, litígios.
Uma outra verdade na mediação compartilha as reflexões que dizem respeito aos
conflitos humanos resolvidos por meio do sistema Judiciário, assim como discute
a importância de oferecer às pessoas meios alternativos de resolução de
conflitos.
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