26 de abr. de 2013
22 de abr. de 2013
Tribuna do Norte - Abri Minha Agência e agora
O livro Abri minha agência, e agora?, de Antônio Lino Pinto, teve destaque no jornal Tribuna do Norte. Confira!
15 de abr. de 2013
13 de abr. de 2013
Desenhos da rua
Por Teresa Berlinck para o livro Dorme Sujo, de Duilio Ferronato
A ideia de sair para desenhar na rua surgiu da necessidade de exercitar a observação da figura humana. Naquele momento eu queria dar um salto em minha prática, sair de onde estava para ir a outro lugar com meu desenho. Para isso precisava de modelos constantes e cotidianos, tipos humanos diferentes, de idades variadas e em todas as posições possíveis. A cidade foi o local onde encontrei essas pessoas.
Durante seis meses observei gente nas ruas, praças e parques perto de casa, em ônibus, no metrô, em sessões de modelo vivo, em ateliês coletivos, no Mercado Municipal de São Paulo, na praia e entre amigos. Conforme tinha imaginado, meu olhar e meu desenho foram modificados pelo trabalho intensivo com a linguagem gráfica e com os materiais utilizados: lápis e papel. Também desenhei plantas e edifícios relacionados aos locais em que encontrei esses modelos.
Nessa experiência de olhos bem abertos observei também aspectos da relação entre modelo e desenhista, que acontece como um jogo: ao pedir permissão para desenhar as pessoas recebi negativas e testemunhei diferentes reações. No primeiro momento de negociação e de observação do modelo, minha sensação era de invasão. Com a exigência da concentração no trabalho iniciado, modelo e desenhista se entregavam a suas solitudes individuais e atentas, um posando, o outro desenhando. Ambos com um olho no peixe e outro no gato.
Como artista, espero ter captado um pouco da humanidade desse exercício de troca, observação e desenho.
Durante seis meses observei gente nas ruas, praças e parques perto de casa, em ônibus, no metrô, em sessões de modelo vivo, em ateliês coletivos, no Mercado Municipal de São Paulo, na praia e entre amigos. Conforme tinha imaginado, meu olhar e meu desenho foram modificados pelo trabalho intensivo com a linguagem gráfica e com os materiais utilizados: lápis e papel. Também desenhei plantas e edifícios relacionados aos locais em que encontrei esses modelos.
Nessa experiência de olhos bem abertos observei também aspectos da relação entre modelo e desenhista, que acontece como um jogo: ao pedir permissão para desenhar as pessoas recebi negativas e testemunhei diferentes reações. No primeiro momento de negociação e de observação do modelo, minha sensação era de invasão. Com a exigência da concentração no trabalho iniciado, modelo e desenhista se entregavam a suas solitudes individuais e atentas, um posando, o outro desenhando. Ambos com um olho no peixe e outro no gato.
Como artista, espero ter captado um pouco da humanidade desse exercício de troca, observação e desenho.
8 de abr. de 2013
Dorme sujo, de Duilio Ferronato, fala de gente que, na maior parte das vezes, é ignorada
A Dash Editora lança o livro Dorme sujo, do arquiteto e escritor Duilio Ferronato. Com textos de apresentação
assinados pelos jornalistas Xico Sá e Tete Martinho, este livro é fruto de parte
da pesquisa do mestrado de Duilio, sobre os largos na cidade de São Paulo, muitos
deles habitados por moradores de rua.
Dorme sujo é resultado desses
encontros e dessas conversas, em diferentes tempos e lugares - uma mistura de
personagens e histórias, fictícias e reais. Reúne dezenove depoimentos colhidos
por Ferronato nos últimos anos. É como um livro de memórias, já que o autor não
anotou nem gravou suas entrevistas.
Em Dorme sujo, Duilio fala
de gente que só é vista pelos outros com o canto dos olhos. Na maior parte das
vezes, é ignorada. “Se você for conversar com estranhos na rua, vai perceber
que algumas histórias pertencem a todos”, revela. Para Xico Sá, “sem jamais ser panfletário ou didático, o
autor nos deixa diante de um documentário-denúncia dos mais perturbadores”.
O livro conta com os desenhos
da artista plástica Teresa Berlinck. Durante seis meses, ela observou pessoas
em ruas, praças, parques, ônibus, metrô, entre outros lugares, e testemunhou
diferentes reações ao pedir permissão para desenhá-las. “Minha sensação era de
invasão (...). Como artista, espero ter captado um pouco da humanidade desse
exercício de troca, observação e desenho”, revela.
Dorme sujo será lançando no dia 6 de maio, a partir das 18h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.
Dorme sujo será lançando no dia 6 de maio, a partir das 18h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.
Sobre o autor
Formado em comunicação visual pela FAAP e arquitetura e urbanismo pela Belas Artes, Duilio Ferronato também fez cursos de arte em Londres, na London Art School e na Central Sant Martin. No Brasil e em Cuba, especializou-se em roteiro para cinema e iniciação a dramaturgia. Fez a cenografia do programa Sai de Baixo (TV Globo, 2008) e da peça teatral Rimbaud (dir. Elias Andreato, 1998), além de casas noturnas, escritórios, lojas e eventos. Foi colunista do jornal Folha de S. Paulo e colaborador das revistas TPM (ed. TRIP, 2003/2004) e Junior (Ed. MixBrasil, 2011), autor de blogs no portal R7 e na folha.com. Roteirista de publicidade e peças teatrais, como Quando eu era criança (Satirianas, 2007), e colaborou no programa de TV Nblogs (Record News, 2011).
Serviço
Lançamento do livro Dorme
sujo
Autor: Duilio Ferronato
Dash Editora
Data: 06 6 de maio de 2013,
segunda-feira, das 18h30 às 21h30.
Livraria Cultura – Conjunto
Nacional (Av. Paulista, 2073)
Ficha técnica
Livro Dorme sujo
Autor: Duilio Ferronato
Dash Editora
128 pág.
14x21cm
R$ 35,00
Para mais informações:
M2 Assessoria de Comunicação
Tel. : (11) 3032-8237
Bruna Stella – bruna@m2press.com.br
Mari Botter – mari@m2press.com.br
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